18 de abril de 2011

A casa do pai da noiva


Noivas, como andam as casas de vocês?

Aqui em casa o ritmo de casamento tem se espalhado por todos os lugares. Eu sou uma pessoa que precisa de espaço, e em cima da mesa de jantar na nossa sala, estão meus cadernos, minhas anotações, uma pilha com as revistas mais recentes, uma caixa cheeeeia de edições mais antiguinhas de revistas de casamento e meus livros: manuais de etiqueta para casamento, alguns nomes como Vera Simão, Cláudia Matarazzo e Glória Kalil, e meus livros de moda. É nesta mesma mesa que apoio meu computador e escrevo para vocês. Sempre foi assim, talvez com um pouco menos de volume, mas desde que comecei a organizar o casamento e a escrever o blog, a mesa virou meu local de trabalho.

Mas agora, com a proximidade do casamento, a casa toda está tomando ares de "casa do pai da noiva". Hoje os convites chegaram e são pilhas de caixas contendo todos eles. Ainda esta semana chegam os espumantes e um dos quartos vazios (somos em quatro irmãos, todos já casados, só falta a caçulinha aqui, então por isso a quantidade de espaço) será preenchido com essa bebidinha delícia que tomaremos no grande dia. Daqui a pouco chegam mais detalhes. São os menus, as minhas surpresinhas que inventei pro casamento, e, em pouco tempo, os presentes. Fico emocionada com isso tudo acontecendo... daqui a pouco será a hora de guardar as roupas de verão, começar a organizar tudo em caixas, planejar a mudança para o apartamento.

É engraçado, e ao mesmo tempo nostálgico, como a gente vai mudando a relação com a casa da gente. Esses dias liguei para minha irmã convidando para um café, e quando ela perguntou onde, eu disse lá no pai. Depois que desliguei o telefone fiquei pensando no significado do que eu tinha acabado de dizer, e por dentro me bateu uma nostalgia tremenda, daquelas que só quem está por casar sabe. É uma sensação diferente, gostosa, muito gostosa, mas que mexe comigo por inteiro. Este lugar me viu crescer, foi aqui que eu dei os primeiros passos, e agora eu começo a me despedir dele. Eu sei que sempre será a minha casa, sempre terei a chave, sempre será meu espaço, mas minha relação com essa casa já mudou, e só hoje, quando entrei com as caixas dos convites que percebi isso.

Meu dever agora é curtir cada segundinho dessa casa. Ficar no sofá, ver televisão, brincar com o cachorro no jardim. E, é claro, me arrumar aqui no dia do casamento e sair desta casa vestida de noiva. Essa será minha melhor despedida!!!

4 comentários:

Gabi Soares disse...

Que legal, Fê. Não sabia que você ia se arrumar em casa... não vejo a hora de chegar o dia.
Beeeijo e felicidaaades amilga!

http://gabisoaress.blogspot.com

Ana Claudia disse...

aiii que post mais fofo!!!!!!!!!! Amei

Unknown disse...

Amei o post Fe!!!!
E é verdade esse sentimento, dá um nervoso!!!! Eu ainda digo minha casa no Brasil!!! hahahaha
Mas vou te dizer, é maravilhoso ter a nossa própria casa, morar com a pessoa que amamos e decorar a casa!!
Essa semana comprei plantas e colocamos os quadros na parede. Cada dia que passa fica mais com cara de LAR!!!!
Aproveite cada minuto restante na "casa do seu pai"!!!!

Comidinhas lá de Casa disse...

oi Fê, nossa, este post me fez reviver laguns poucos anos atrás... essa sensação de se referir à casa em que crescemos como a casa de outra pessoa é mesmo um pouco estranha, né? Nessa fase, a gente fica meio "no meio do caminho", aprendendo a se desapegar e aprendendo a tomar responsabilidade por algo novo. É mto bom montar teu lar (e do Diogo, claro), ser dona da casa, enfim... é uma fase muito boa. Mas sabe o melhor de tudo? A casa dos pais, da família, nunca deixa de ser nossa e a sensação de voltar a essa casa, seja pra um almoço de domingo, ou para uma visitinha num final de tarde, é sempre a mesma: nos sentimos super a vontade como se a nossa história ali apenas... continuasse. Ai... quase chorei escrevendo isso, agora chega!
Beijossssss
E aproveita muito cada minuto, cada cantinho.